O mercado do milho na B3, nesta terça-feira (5), encerrou o dia em campo positivo mais uma vez, mas amenizando as perdas entre as posições mais negociadas. Os futuros do cereal subiram entre 0,2% e 0,8%, levando o maio a R$ 58,15; o julho a R$ 57,58 e o setembro a R$ 58,95 por saca. As cotações trabalharam o dia todo em campo positivo e, com estes ganhos, esta foi a quarta sessão consecutiva de ganhos.

O mercado segue se recuperando depois das últimas e fortes baixas, as quais se deram, principalmente, em fevereiro. Além disso, o dólar em alta também tem dado suporte aos futuros do grão nesta semana.

Ainda assim, os players monitoram o avanço do plantio da segunda safra e a colheita da safra de verão, ambos fatores que ainda exercem alguma pressão sobre as cotações. E principalmente para a semeadura e desenvolvimento da segunda safra, as condições climáticas estão no foco do mercado. Segundo explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, há produtores em partes do Oeste e Noroeste do Paraná, segundo maior produtor do país, relatando preocupações com a falta de chuvas.

“O mercado do milho começou a semana em ritmo lento de negócios porque temos os produtores colhendo e entregando a fixar, desta forma vão atendendo às necessidades dos consumidores que, neste momento, estão sozinhos. A exportação perdeu ritmo e isso deixa o setor de ração como grande comprador, já que as indústrias de alimento humano compram regionalmente, trazendo pouca movimentação efetiva ao mercado”, explica Brandalizze.

No interior do Brasil, as cotações permaneceram estáveis nesta terça-feira. As principais praças de comercialização registram indicadores variando entre R$ 380 e R$ 55,00 por saca, a depender da região. A pressão maior tem se dado em Mato Grosso, onde a oferta ainda é considerável e o avanço da safrinha caminha bem.

No porto de Santos, a referência julho/agosto 2024 é de R$ 56,50, também sem variação nesta terça.

BOLSA DE CHICAGO

Na Bolsa de Chicago, a terça-feira se encerrou com os preços do milho em campo negativo. As perdas nos principais contratos foram de 3,75 a 4 pontos, com o maio valendo US$ 4,26 e o setembro a US$ 4,46 por bushel. Assim como a soja, o mercado do milho precisa de novas notícias para se direcionar de forma mais clara.

Assim, o mercado vai devolvendo parte dos ganhos de ontem e se ajustando antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que chega nesta sexta-feira, 8 de março.

Fonte: Notícias Agrícolas

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