A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, participa, no dia 15 de outubro, às 11h, no Palácio Iguaçu, sede do governo do Estado, em Curitiba, juntamente com o governador Ratinho Junior, da cerimônia de assinatura da Instrução Normativa (IN) que proíbe a comercialização, distribuição e uso da vacina contra a febre aftosa no Paraná. Esse é o primeiro passo do processo que visa retirar a vacinação contra a doença do rebanho paranaense de bovinos e bubalinos.

Demanda – A medida atende a uma demanda do Estado, que vem se mobilizando para obter o status de área livre de febre aftosa sem vacinação. A última campanha de imunização ocorreu no mês de maio no Paraná. Na 2ª Reunião do Bloco V do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), realizada no dia 24 de abril, no auditório do Sistema Ocepar, já havia sido aprovado o pedido dos paranaenses de antecipar de 2021, data estabelecida no PNEFA, para 2019 a suspensão da vacinação contra a doença no Estado. Com a assinatura da IN, o Mapa oficializa a decisão tomada na 2ª Reunião do Bloco V e possibilita ao Paraná avançar no esforço de alcançar a nova condição sanitária do seu rebanho.

Benefícios – O superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, destaca que os paranaenses vêm se preparando para a nova situação com planejamento, visando inclusive aos benefícios que virão com o reconhecimento da erradicação da doença e o fim da vacinação. “O setor produtivo tem investido de forma contínua na melhoria da estrutura de sanidade do estado. Esse é o momento de avançarmos. As cooperativas consideram o novo status uma prioridade. Estamos preparados para cumprir todas as exigências e, em consequência do trabalho realizado em parceria entre os setores privado e público, poderemos acessar mercados globais importantes, ampliando as oportunidades de renda dos produtores paranaenses”, acrescenta. O esforço é para pavimentar o caminho rumo ao reconhecimento internacional da condição de área livre da doença sem vacinação pela OIE, em 2021. “Isso abre uma janela de oportunidades para mercados que não compram carnes do Paraná por causa da vacina contra a aftosa. É uma oportunidade única, o que também motivou o pedido de antecipar a suspensão da vacinação no Estado”, lembra.

Fonte: Mapa