A vacinação, obrigatória, passa a ter novo regramento. A dose foi alterada de 5ml para 2ml e, nessa campanha, o produtor rural deve declarar os estoques efetivos de bovinos e bubalinos existentes em seus estabelecimentos no portal da Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, além de precisar atualizar seus dados cadastrais junto àSefaz – Secretaria de Estado de Fazenda.

Essa atualização, sanitária e fiscal, faz parte das ações necessárias para cumprir o protocolo do Plano Estratégico do Pnefa – Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que proporcionará à Mato Grosso do Sul a retirada da vacinação em 2021.

O período da campanha é de 1º a 31 de maio e registro até o dia 15 de junho para vacinação dos rebanhos das regiões do Planalto e Fronteira. Para os rebanhos localizados no Pantanal, e optantes da etapa maio, o período vai até 15 de junho e registro até o dia 30 de junho. O registro da vacinação deve ser feito via internet no portal da IAGRO.

Segundo a diretora técnica do Sistema Famasul – Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, Mariana Urt, a campanha é importante para garantir o status sanitário do estado e garantir o cumprimento do protocolo do Plano Estratégico do Pnefa. “Mato Grosso do Sul é referência na produção de carne bovina do Brasil. Somos o 1º maior produtor e o 2º maior exportador do país. Isso é fruto do trabalho responsável dos produtores que garantem, há vários anos, cobertura vacinal do rebanho sul-mato-grossense acima de 99%” afirma a diretora que, juntamente com o médico veterinário do Sistema Famasul, Horácio Tinoco, participou do lançamento oficial da campanha realizado, nessa quinta-feira (2), em Campo Grande.

Fonte: Famasul