Como prevenir a peste suína clássica

Santa Catarina é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal como Zona Livre de Peste Suína Clássica (PSC) desde 2015. Esta doença não afeta seres humanos, mas provoca muitas perdas nos plantéis.

Provocada por um vírus, a peste suína clássica atinge suídeos (porcos e javalis) e não tem cura. Os sintomas são febre, andar cambaleante e manchas vermelhas no corpo do animal.

Ser zona livre de PSC é um diferencial que beneficia a comercialização da carne suína, da qual Santa Catarina é o principal estado exportador no Brasil. Alguns cuidados ajudam a manter este status sanitário.

Os animais devem ser alimentados com ração adequada para a espécie: a alimentação com restos de comida (sejam sobras domésticas ou de restaurantes) é proibida porque oferece risco de contaminação dos animais. A transmissão também ocorre pelo contato com a saliva e outras secreções dos suínos.

O produtor deve notificar a Cidasc se observar sintomas de PSC em seus animais. Quanto mais rápido forem tomadas as medidas necessárias, menores serão as perdas.

Fonte: Cidasc